Viagem no tempo e outras coisas...
"De Volta para o Futuro” (Universal, 1985) é um excelente filme: excelente roteiro, atores e efeitos especiais (ao menos para a época em que foi produzido). Neste filme e em suas continuações, o jovem Marty Mcfly viaja no tempo, ao passado e ao futuro, alterado as linhas da história.
Filmes sobre viagens no tempo são cativantes e até hoje despertam a imaginação de nerds, cientistas e entusiastas: é possível voltar ao tempo e alterar a história?
Para Albert Einstein, tal viagem é impossível, pois não há passado ou futuro: só o presente.
No entanto, ignoremos Einstein e tomemos a hipótese de viagem no tempo como válida. Neste caso, é possível alterar as linhas da história?
A ficção científica nos apresenta três teorias básicas:
Primeiro: o passado não pode ser alterado. Tal teoria é apresentada em “Máquina do Tempo”, livro de H. G. Wells (1866-1946), que rendeu um filme de mesmo nome (Warner, 2002). Nele, o cientista Alexander Hartlegen (Guy Pearce) constrói uma máquina com a qual viaja ao passado a fim de evitar a morte de sua amada. Contudo, todas as tentativas de salvá-la são frustradas, pois, de uma forma ou de outra, ela sempre acaba por falecer. Ou seja, o passado não pode ser alterado. Por outro lado, o futuro pode ser modificado, viajando-se para além de sua época e nele vivendo.
Segundo: a história de outra realidade pode ser alterada. Esta teoria é apresentada em “Dragon Ball Z”, mangá e anime de mesmo nome (de Akira Toriyama). Nele, o personagem Trunks volta ao passado em uma máquina construída por sua genitora Bulma para alertar seus amigos sobre os perigos que assolarão o futuro (poderosos andróides e a morte de Goku por doença cardíaca). Embora ele altere o passado, seu próprio futuro não é alterado. A história cria linhas paralelas e, portanto, há duas realidades distintas: uma alterada (em que Goku vive) e outra que permanece e permanecerá inalterada (na qual Goku faleceu).
Terceiro: a história pode ser alterada. A teoria em questão é apresentada no aludido filme “De Volta para o Futuro”. Como o próprio Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) explica: ao alterar o passado, o futuro também é alterado, criando-se uma nova linha na história. Isto implica em conseqüências drásticas, pois, se os pais de Marty Mcfly (Michael J. Fox) não se apaixonarem no passado, ele é apagado da história, como se nunca houvesse existido.
Claro que é fatal haver contradições e paradoxos nas histórias que abordam viagens temporais, mas estas histórias sempre encantarão as gerações de espectadores e leitores, justamente por não haver uma resposta cientificamente comprovada para tais questões.
Agora, com licença, tenho que procurar um capacitor de fluxo.
3 comentários:
Legal! De volta para o futuro é um dos meus filmes favoritos of all time!
Cara, não é nada pessoal contigo, mas eu não curto esse negócio de parceria. Os blogs do meu blogroll são alguns dos que eu acompanho e acho que vale citar. Por enquanto eu não tô adicionando nenhum lá, pq acho que já tem demais.
Eu já assinei o feed daqui, então se mais pra frente, qdo eu fizer uma revisão dos links lá, se achar legal incluir o teu blog, eu coloco. Mas não peço link de volta.
Beleza? Fui.
Observando bem dá pra imaginar que o "carro do nerde no estacionamento do shopping" é o carro do Dr. Emmett Brown de Back to the Future!
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