Cientistas fazem o censo da população dos videogames
Nos antigos jogos de videogame, podíamos ser macacos, tartarugas
mutantes, porcos espinhos, caçadores de monstros e encanadores
italianos do reino dos cogumelos. Hoje, uma vertente dos
desenvolvedores de jogos busca o realismo acima de tudo. Podemos ser
desde astros de rock, policiais e soldados até terroristas e
traficantes. No entanto, cientistas norte-americanos mostraram que
esses jogos estão bem distantes do mundo real – a população dos games
é muito diferente da que transita nas ruas das cidades de verdade.
Segundo o site New Scientist, pesquisadores das Universidades do Sul
da Califórnia, de Indiana, de Ohio e do Instituto Politécnico de
Virgínia fizeram um censo da população humana que é encontrada nos
videogames. Na pesquisa, ficou claro que o número de personagens
homens, brancos e adultos nos jogos é maior do que o encontrado pelas
ruas do mundo.
A pesquisa foi feita em 2006, mas os resultados só saíram agora. Foram
pesquisados os 150 jogos mais vendidos de nove plataformas: Xbox, Xbox
360, PlayStation, PS2, Nintendo GameCube, PSP, Game Boy Advance,
Nintendo DS e jogos de computador.
Os cientistas contaram cada personagem que aparecia na tela durante o
decorrer de meia hora do jogo, não importando o tempo da aparição.
Depois de feito o recenseamento demográfico do jogo, calcularam uma
proporção entre o resultado obtido e a venda do game. Um personagem
que aparecesse num jogo que vendeu milhões de cópias valeria mais do
que o de um jogo que vendeu menos. Calculada a média, o resultado
final foi comparado com o censo norte-americano do ano 2000.
Entre os personagens de videogame, os homens representavam 85% por
cento da população. Os negros eram 10,7%, representando um número 13%
menor do que na vida real. Já os latinos eram somente 2,7% da
população, um número 78% menor. Enquanto isso, os brancos foram 7%
mais representados, com 80% da população virtual. As crianças e os
idosos também foram sub-representados com só 3,5% e 1,7% da população,
enquanto na realidade são respectivamente 21,4% e 12,4%.
Segundo Dmitri Williams, um dos pesquisadores, isso explica o baixo
número de jogadores negros, mulheres e idosos. Se quisessem atrair
novos consumidores, os criadores deveriam mudar a composição
demográfica dos jogos. Tomara que isso não signifique o fim de
alienígenas e zumbis nos videogames . Nem sempre a realidade precisa
ser seguida à risca.
2 comentários:
Antigamente bastava o jogo ter uma boa história(Resident Evil)seus personagens eram muito engraçados e não se fala muito de bons gráficos,era tudo muito emocionante,uma vez de que jogo era algo VIRTUAL.
Nos dias atuais já é deiferente:buscam o mais real possível,com bons gráficos,games apelativos(apesar de bom,Bayoneta).Mas esta tudo muito longe do real,nos games existem pessoas perfeitas(olhos azuis,cabelos perfeitos,faces,nariz)e na realidade não somos assim."Eu mesmo tenho nariz de batata-kkkkkkkkkkkkkkkkkk-
Se os personagens não forem esteticamente perfeitos os jogos não vendem.Será?
O quero dizer é que esta tudo muito longe da realidade,mas ainda gostamos desse vício virtual do mundo dos games...
paraben´s pelo post...
Postar um comentário