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terça-feira, 18 de agosto de 2009

40 produtos, hábitos e serviços que estão morrendo ou já morreram

Quando estiver lendo essa matéria, a internet poderá estar obsoleta. Ok, talvez seja exagero, mas nunca se sabe. Com a veloz evolução da tecnologia, ninguém consegue prever com certeza o que poderá ocorrer em seguida. Porém, o ciclo da vida tecnológica continua: enquanto um novo produto high-tech é lançado, algum outro produto vai sendo eliminado - é a lei da selva.

Algumas vezes a perda é uma boa coisa – afinal, quem ainda gosta de imagens na TV com ruídos? – mas antigamente a despedida trazia sentimentos ruins. Para isso fizemos uma lista com 40 itens, sentre serviços e produtos, que estão rapidamente se aproximando da extinção. Alguns inclusive já nem existem mais.

1. Jogar videogame em um Fliperama
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Uma das atividades favoritas dos geeks espalhados pelo mundo era jogar fliperama, que começou a decair em meados da década de 1990.

Algumas máquinas de fliperama sobreviveram, mas as antigas competições e a intensa busca por esses jogos já não existem mais.

E é fácil entender o porquê: o avanço dos sistemas de jogos permitiu que você vivesse a mesma ação do fliperama em casa.

2. Capacidade do disco rígido
Com drives com espaço de armazenamento atingindo os terabytes, ter um dispositivo desse que excede suas necessidades não é tão absurdo de se ver hoje em dia. Mas lembram quando um drive de 80MB era um dispositivo de luxo e o drive de 1GB era extremamente espaçoso?

3. Ouvir o sinal de ocupado
Graças aos avanços na tecnologia de correio de voz e chamadas em espera, raramente você escuta esse irritante som.

4. Ir a encontros ‘às escuras’
Serviços como Google, sites de encontros e redes sociais tornaram mais fácil conhecer virtualmente uma pessoa antes de decidir encontrá-la na vida real. Muitos, inclusive, se relacionam melhor no mundo virtual.

5. Ter 18 anos para acessar conteúdo impróprio
Pode parecer insano, mas antigamente um jovem precisava ter 18 anos para colocar as mãos em materiais de cunho sexual – era isso ou então ter algum irmão mais velho que ajudasse. Ou um amigo com um irmão mais velho. Ou até mesmo um pai que guardasse não muito bem sua coleção de revistas. Hoje em dia basta apenas ter acesso a internet e pronto, qualquer um pode ver e assistir o que quiser. Não que isso seja uma coisa boa, é bom que se diga.

6. Bate-papo com o SysOp
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O SysOp – acrônimo em inglês para operador do sistema – uma figura de poder que começou na década de 1970 e continuou até meados da década de 1990.

Como criador e influente do sistema de computação BBS (do inglês Bulletin Board System), o SysOp formou uma geração de usuários que iniciou a era eletrônica de sistemas de comunicação pré-internet. Era possível conversar com visitantes, manter o sistema rodando corretamente e ocasionalmente desconectar alguém que está conectado há certo tempo, ou fazendo algo que não deveria.

7. Pagar por chamadas de longa distância
Antigamente as tarifas por minuto para chamadas de longa distância eram extremamente abusivas. Hoje, a telefonia fixa está bem mais barata (local e de longa distância) e ainda existe a opão do telefone celular, com a cobertura nacional das operadoras e, claro, as chamadas de voz pelo computador, pelo qual não se paga nada.

8. Recepção de sinal de TV com ruídos
O sinal da TV digital no Brasil ainda não chega a todos os lugares. Mas para aqueles já contemplados pela cobertura e que possuem um decodificador (set-top-box), a qualidade da imagem captada não deixa saudade alguma do tempo em que se colocava esponja de aço na antena interna para melhor o sinal da TV.

9. O som de uma conexão moderna
Quem nunca precisou abafar o som que os modem de 56 kbps faziam para se conectar com o provedor sem que alguém soubesse? Ou simplesmente se irritava com a barulhenta conexão? Ainda bem que esses são tempos idos, pelo menos para muitos usuários que não usam mais linha discada.

10. Fotografar com Polaroids
A Polaroid planeja encerrar as vendas de seus filmes instantâneos até o final deste ano. Essa será um perda dolorosa, sem dúvidas. Era divertido ver a imagem surgir em frente aos seus olhos. E desaparecer com o passar dos anos, para desespero de todo mundo já que não havia negativo para imprimir novamente.

11. Aguardar para revelar as fotos
Embora as câmeras analógicas ainda não tenham desaparecido, as vantagens das imagens digitais – entre tantas, a possibilidade de ver na hora a foto feita e até descartá-la se não gostar, sem custo extra – certamente fizeram com que diminuísse o interesse pelas câmeras tradicionais.

12. Datilografar em máquina de escrever
A palavra datilografar por si só já perdeu espaço para a digitação. Embora os saudosistas lembrem com certa felicidade do som das teclas das máquinas de escrever, hoje em dia alguns jovens nem sabem o que foi essa máquina. Mas algumas ainda estão em atividade em departamentos do governo que se recusam a evoluir tecnologicamente (delegacias, cartórios, só para citar alguns).

13. Remover papel de impressoras matriciais
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Nascida em 1970, as impressoras matriciais entregaram impressões de baixa qualidade por quase duas décadas, até que a tecnologia a jato de tinta oferecesse uma alternativa visual melhor.

Essas impressoras matriciais serão sempre lembradas por serem barulhentas, por ‘engolirem’ os papéis e por serem lentas. Além, claro, da necessidade de alinhar corretamente o papel e depois ter que destacar as tiras nas laterais do mesmo.

14. Conhecer todos os canais da TV
Você tem 55 canais e nada de interessante? E que tal então 557 canais (e ainda sem nada interessante para ver)? Melhor então continuar com apenas a TV aberta e seus canais já mais que decorados. E não de pagar por eles.

15. Verificar a secretária eletrônica
Ainda é um dispositivo que alguns usam, mas somente quando a mesma já acompanha o telefone. Ou então usam a caixa postal da operadora de telefonia fixa ou móvel, que pode ser verificada de qualquer lugar, sem precisa chegar em casa para saber quem ligou. Mas um equipamento dedicado só para isso...

16. Ter privacidade
A constante monitoração do Google, as muitas formas de rastrear alguém via GPS e as redes sociais já estão mais do que presente em nossas vidas. E a privacidade tornou-se uma commodity rara e preciosa dentro do mundo 2.0.

17. Mixar uma fita cassete para presentear alguém
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Sites como o Muxtape.com e o Songza podem atender essa demanda, mas a arte de elaborar uma fita cassete personalizada parece que não existe mais faz tempo.

É uma pena, pois nunca deixou de ser um presente criativo.

18. Usar relógico com calculadora
Considerado o relógio dos nerds, muitos queriam ter um para usar nas provas da escola. Sem dúvida um acessório interessante e bastante nostálgico.

19. Anúncios (quase semprede cunho sexual) em jornais e orelhões
Esses números podem ainda existir, mas o sexo virtual e os serviços (como mensagens, imagens e vídeos) para celular tomaram seu lugar no mundo 2.0.

20. Usar telefone público
Em um país onde existem 160 milhões de celulares em circulação, é de se compreender que pouca gente ainda use o famigerado orelhão. Ele ainda é útil, mas cada vez mais perde espaço.

21. Discar em um telefone com disco giratório
A facilidade de discar em um teclado com botões fez os telefones com disco (daí o verbo 'discar') giratório desaparecerem, embora ainda possam ser encontrados como artigo raro ou até mesmo como um produto novo, nessa onda de lançamentos retrô. Ou usados como plug-ins em alguns celulares.

22. Armazenar dados em disquete
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Um disco com capacidade de 1.44MB? Hoje em dia poderia ser piada, mas os disquetes foram durante muito tempo a melhor opção de armazenagem.

Atualmente pouquíssimos PCs estão saindo de fábrica com drive para disquete, como resultado a era do prompt A: está quase no fim.

23. Iniciar via comando C: Prompt
As primeiras gerações dos computadores iniciavam através de comandos digitados no DOS. Quem lembra, até sente falta. Quem tinha o Windows 3.1 (bem mais tarde), deveria digitar "win" e teclar enter...

24. Escrever em um antigo editor de texto
Escrever em uma tela azul com letras brancas não deve soar interessante para ninguém, ainda mais depois que já nos acostumamos com o mundo do Microsoft Office. Esse era o mundo do Wordstar.

25. Ter um telefone móvel anexado ao carro
Um hábito muito comum nos Estados Unidos (e entre a elite no Brasil) era ter um telefone móvel (na época os celulares ainda eram grandes e pesados) dentro do carro. Hoje em dia, o que se vê são cada vez mais pessoas dirigindo com fone de ouvido que se conecta ao celular via Bluetooth. Muito mais prático, não? Prático, mas proibido por lei.

26. Assistir a filmes no videocassete
Quem nunca teve que brigar com o videocassete para ajustar o famigerado tracking para obter uma imagem melhor da fita VHS? Há quem ainda resista a esse antigo formato, mas é fato que muito em breve todos já terão digitalizado o conteúdo das fitas VHS para o DVD. Ou Blu-ray.

27. Acender um isqueiro durante um show
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Luzes baixas, estádio lotado e sua banda favorita tocando aquela música balada. Sua reação? Ascender um isqueiro e acompanhar a multidão na cantoria.

Mas agora a ‘moda’ é usar o celular para iluminar. Ou então um aplicativo para celular que imita um isqueiro. Pode ser mais seguro, mas não traz a mesma emoção.

28. Assistir a um filme em LD (Laser Disc)
A prova de que quase ninguém assistia a filmes em laser discs é que hoje existem 5282 entradas de posts no eBay de pessoas tentando vender seus LDs. Fato é que esta tecnologia está completamente obsoleta.

29. Seguir a gramática e a pontuação
As redes sociais e os mensageiros instantâneos modificaram a forma como escrevemos. Mesmo e-mails estão sofrendo desse mal, das abreviações e criações de novas gírias. O Professor Pasquale deve estar chorando a uma altura dessas, naum eh miguxu? o/

30. Carros novos com acendedor de cigarro
Acendedores de cigarros embutidos no carro estão perdendo espaço entre os fabricantes de automóveis. Na verdade, a maioria dos carros novos está saindo de fábrica sem o acessório (acendedor propriamente dito), dedicando o espaço para os carregadores de celular.

31. Trocar uma lâmpada incandescente
Cada vez mais e mais nações estão se despedindo das tradicionais lâmpadas incandescentes (para quem não sabe o que é, pense na imagem que representa uma ideia...) e encorajando seus cidadãos a usar fontes de luz mais ecologicamente corretas, como as lâmpadas fluorescentes que chegam a durar até 10 vezes mais.

32. Usar um monitor de tubo
O mesmo acontece com os televisores. Quem ainda não tem um monitor de plasma ou LCD, provavelmente está desesperado para comprar um. Os modelos de tubo não farão falta quando sumirem de vez.

33. Escutar música em um walkman
A maior dificuldade era encontrar aquela música favorita entre tantas, apenas rebobinando e avançando a fita. Você pode tentar rebobinar a fita cassete, mas o tempo de vida delas está cada vez mais com os dias contados. E para economizar a pilha, rebobinava a fita usando uma caneta.

34. Visitar uma loja de música para comprar CDs
Lojas de música estão cada vez mais difíceis de encontrar. Esperamos que as que estão por aí aguentem firme. Perdê-las poderá deixar um vazio cultural enorme e que o iTunes não está preparado para preencher.

35. Receber um CD da AOL ou de outros provedores na correspondência
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Já parou para pensar em quantos CDs já recebeu em sua casa oferecendo provedores de acesso? E você não está sozinho.

Mas essa pergunta parece não ter resposta, visto que a ação de marketing, especialmente da AOL, parecia não ter fim.

O problema foi encontrar solução para livrar-se daquele ‘lixo’ todo. (Dica: você pode criar uma cortina de CDs ou até mesmo fazer de porta-copo.)

36. Procurar um telefone na agenda de papel
Ainda é possível encontrá-las, mas definitivamente elas já tiveram seus dias de glória. A influência da web, de serviços de busca de telefone pelas operadoras de telefonia fixa e serviços online das operadoras de celular para armazenar os contatos do chip GSM, facilitaram ainda mais a vida do usuário. Além disso, é ecologicamente correto não usar mais agenda de papel.

37. Usar papel carbono para fazer cópias
Muitos daqueles que já passaram dos 40 anos de idade devem ter usado o papelo carbono para fazer cópias de trabalhos escolares, como mapas, por exemplo. O uso deste processo atualmente está restrito a quem emite notas fiscais manualmente, já que os impressores fiscais utilizam papeis NCR (no carbon required).

38. Enviar documentos por Fax
Por que fax, se você pode enviar como anexo? Especialmente agora que a maioria dos documentos é criado em computador, o facsimile muito em breve será abandonado pelas empresas (as únicas que ainda apoiam seu uso), usado para envio de comprovantes ou documentos feitos a mão.

39. Volume alto no seu micro-system
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Seu iPod pode parecer legal, mas você consegue carregá-lo sobre os ombros e escutar música bem alto? O micro-system portátil teve seu auge na década de 1980, juntamente com cabelos compridos, jeans de cor lavada e coreografias de dança no mínimo estranhas.

E embora ainda existam versões mais atuais desses aparelhos, dificilmente você irá encontrar quem carregue um desse de um lado para o outro para ouvir música.

40. Dar atenção total a alguém durante uma conversa
Ah, conversar sem mensagens de textos simultâneas, recados no Orkut ou tweets é algo tão 2009.

Fonte

3 comentários:

Bella 26 de agosto de 2009 às 14:26  

Algumas coisas aí confesso que ainda faço mas, muitas eu nem me lembro mais como faz...Adorei ;D Nossa, eu ri por que saber disso...

MoizaCARTUNS 9 de setembro de 2009 às 10:03  

Pô, cara! Bateu nostalgia, agora... se bem que ainda tenho, até hoje, quase todos os hábitos da lista (jogo fliperama, fotografo com Polaroids, datilografo em máquina de escrever, curto fitas cassetes, etc, etc, etc). Sério! Essas coisas ainda me divertem :)

Bem... por enquanto, a internet ainda não está obsoleta. Vamos ver até quando dura, ehehehe

Abraços o/

Expedito Paz 20 de abril de 2010 às 03:29  

Acho que a coisa mais anacrônica que ainda faço, dessa lista aí, é comprar CDs. É um hábito que só vou perder se a tecnologia um dia realmente acabar. Eu gosto de "manipular" o disco, ver encarte, essa coisa toda. Pena que, fora coletâneas baratinhas, CDs sejam tão caros...

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